Um evento que veio para ficar.
O “Dia Municipal do Imigrante” estreou-se em Ílhavo no
relvado da Costa Nova e o presidente da Câmara de Ílhavo assumiu que pretende
desenvolver a ideia em nome de uma integração harmoniosa das diferentes comunidades
que escolhem a região de Aveiro para se instalar.
Participaram na primeira edição a Associação Cultural
e Recreativa “Os Palheiros da Costa Nova”; Associação de Estudantes de S. Tomé
e Príncipe; Associação de Moçambicanos e Amigos Residentes em Aveiro (AMOAVE);
Associação de Naturais e Amigos da Ilha do Príncipe (ANAIP); Associação
Parceiros da Amizade; Associação de Filhos e Amigos da Guiné-Bissau “Mon na
Mon”; Casa de Angola em Aveiro; Centro de Informação Europe Direct de Aveiro;
Centro Local de Apoio à Integração aos Imigrantes de Aveiro Vera Cruz; Grupo de
Dança “Pestinhas”; Grupo Desportivo Beira Ria e Instituto de Emprego e Formação
Profissional de Aveiro. Fernando Caçoilo entende que o encontro é essencial à
boa convivência.
“A intenção é essa. Veio para ficar. É um primeiro
encontro e como tal é sempre uma incógnita. Para primeiro encontro parece-me
uma boa solução. Acabamos por reconhecer que é mais valia para as pessoas da
região e valoriza culturalmente a interação entre as comunidades”.
Isabel Vasconcelos, Centro Local de Apoio à Integração
aos Imigrantes da Vera Cruz, lembra que hoje há menos movimentos migratórios em
Portugal mas que a chegada continua a processar-se. “Pedem ajuda para se
regularizarem e para obter informação. Sensibilizamos o Município de Aveiro
para o Dia do Imigrante e agora também aqui. É importante para se encontrarem,
conviver e conhecerem as comunidades”.
A Associação de Filhos e Amigos da Guiné-Bissau “Mon
na Mon” esteve representada com gastronomia e artesanato. Oportunidade para
angariar receitas para as associações e para elogiar a capacidade integradora
de Aveiro (com áudio).
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